Saber como calcular a taxa de esforço ideal e saber como esta influencia o seu orçamento é o primeiro passo para que a sua vida financeira mais saudável.
Contrair um crédito é, muitas vezes, uma necessidade inadiável. Quer seja para prosseguir com os seus estudos ou para aquisição de um automóvel ou de um imóvel.
No entanto, antes de avançar, deve ter em conta a sua taxa de esforço para evitar incumprimentos futuros.
O que é a taxa de esforço e como calcular
De uma forma simples, podemos definir taxa de esforço como a relação entre as prestações dos créditos e o rendimento mensal de um agregado familiar. É a parte do rendimento que fica afeto às prestações dos créditos e traduz-se numa percentagem:
(Encargos financeiros mensais / Rendimento mensal líquido) x 100
Nos encargos financeiros deverá considerar o valor que paga mensalmente em todos os seus créditos.
Nos rendimentos mensais, deverá incluir, conforme os casos: o seu salário líquido (se for trabalhador por conta de outrem), os rendimentos de rendas (se for proprietário de imóveis arrendados), a sua pensão (se for pensionista) bem como outros rendimentos mensais fixos que declara no IRS.
Use o nosso simulador de taxa de esforço.
Qual a taxa de esforço ideal?
A resposta mais simples é de que quanto mais baixa melhor, contudo, regra geral, se estivermos a falar de crédito habitação, deverá ser inferior a 33%, crédito ao consumo 50% e credito consolidado 60%.
Apesar de poder estar dentro dos parâmetros, não se esqueça de ter sempre uma margem no orçamento que permita não só poupar, mas também continuar a cumprir os compromissos caso os rendimentos diminuam (desemprego, baixa, etc).
Caso tenha um empréstimo com taxa variável, deve também deixar espaço no orçamento para a eventual subida da Euribor.
Aceda ao nosso Simulador da Euribor
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